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sylvia saes

SYLVIA SAES

Professora do Departamento de istração da USP e coordenadora do Center for Organization Studies (CORS)

28/09/2012

Juan Valdez: entre acertos e erros

Artigo analisa os desafios estratégicos da mais conhecida marca de café da Colômbia, de sua origem aos dias atuais. Para os autores, uma dúvida persiste em relação ao futuro: "e os produtores? Receberão parte dos ganhos" b-wii9gengc8>30/08/2012

Tecnologia para quem precisa

Em nosso último artigo, apresentamos algumas das conclusões de um relatório organizado pela FAO e pela OCDE. Entre outros dados, o texto apresenta uma projeção de quanto a produção agrícola deve crescer nas próximas décadas para saciar uma demanda crescente. A resposta para o desafio, ali mesmo é encontrada: aumentar a produtividade nos países em desenvolvimento, ao mesmo tempo em que é garantido o respeito a técnicas mais verdes no campo. Pois bem, nos próximos parágrafos queremos tratar da primeira parte da solução, qual seja: o aumento da produtividade nos países em desenvolvimento. Mais especificamente, queremos promover a reflexão sobre possíveis obstáculos a tal desfecho.

10/08/2012

60%

O número que intitula este artigo é o quanto a produção agrícola mundial deverá crescer nos próximos 40 anos a fim de dar conta da demanda crescente. A conclusão é apresentada em relatório recente divulgado pela FAO e pela OCDE, cujo conteúdo é de grande interesse para todos os que frequentam este espaço. O texto, apresentado no começo do mês ado, discute os desafios e as implicações de estarmos diante de número tão desafiador. Por Sylvia Saes (professora de istração USP) e Bruno Varella Miranda (mestre em istração)

02/07/2012

Elinor Ostrom e o melhor dos humanos

O artigo dessa quinzena chega com certo atraso. Nas próximas linhas, gostaríamos de homenagear Elinor Ostrom, que morreu há alguns dias. Ostrom foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel de Economia, em 2009, tendo o seu trabalho também reconhecido pelos cientistas políticos - Prêmio Johan Skytte - e pela Acadêmia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Tantas medalhas, entretanto, só chegaram após décadas de dedicação, entre outras questões, ao estudo da istração dos recursos comuns. A seguir, falaremos um pouco sobre este problema, discutindo as conclusões de Ostrom.

21/06/2012

Tragédia grega

No momento em que ler este texto, você, leitor(a), provavelmente já terá recebido uma série de notícias sobre o desfecho das eleições na Grécia. O motivo: o seu resultado poderia ter definido o futuro do país na Zona do Euro. Muito do que foi escrito nas últimas semanas aponta, uma eventual vitória do partido de "extrema esquerda", o Syriza, o que representaria um desastre para o país e, quem sabe, para a Europa. Assim, é como se o futuro do capitalismo ocidental no curto prazo dependesse da decisão de um Estado com cerca de 11 milhões de habitantes.

31/05/2012

Brasil: país protecionista?

Quem vive no Brasil certamente já percebeu, comentou ou foi alertado sobre a presença crescente de produtos importados no mercado nacional. Trata-se de um tema discutido abertamente: os artigos chineses, especialmente, constituem motivo de temor entre os que discorrem sobre o tema. Logo, o Brasil é um país aberto ao comércio internacional, certo? Errado. Ao menos entre os jornalistas e especialistas espalhados ao redor do mundo, o país é visto como um dos mais protecionistas entre as "economias de mercado". Os dados compilados pelo Global Trade Alert, por exemplo, mostram realidade distinta. Segundo o sítio, o Brasil está entre os países que mais implementaram medidas protecionistas nas últimas doze semanas, atrás da Argentina e da China. A pergunta que emerge é: quais os efeitos disso para o país?

27/04/2012

De quem é o petróleo?, por Sylvia Saes e Bruno Varella

Conjuntura de mercado: "O "tema da moda", quando a intenção é discutir política, é a decisão do governo da Argentina de expropriar a YPF, gigante petrolífera local. É comum a defesa de posições apaixonadas, seja de respeito pela soberania argentina ou pelo projeto econômico da equipe de Cristina Kirchner, seja pela defesa incondicional dos direitos de propriedade. De repente, é como se nessa história só houvesse espaço para um bandido e um mocinho."

17/04/2012

"Árvore em pé, produtor deitado", por Sylvia Saes e Bruno Varella

A curiosa analogia que intitula o presente artigo foi feita por um cafeicultor familiar mineiro, em conversa ocorrida há apenas algumas semanas. Antes, a seguinte pergunta lhe havia sido feita: é possível obter renda da floresta sem que, para isso, as árvores sejam derrubadas? Embora reconhecesse a importância da mata nativa para garantir o suprimento de água e para o embelezamento da paisagem, o produtor concluiu que do "verde" é impossível obter dinheiro.

19/03/2012

Sabemos quanto vale. E quanto custa, sabemos?, por Sylvia Saes e Bruno Varella

Ela está na ponta da língua de todos. A cotação do café é uma informação que, atualmente, é detida por praticamente todos os agentes envolvidos na cadeia do produto. De cara, essa conclusão pode soar óbvia; vale lembrar, porém, que nem sempre foi assim. Há apenas algumas décadas, número considerável de produtores tinha uma ideia bastante limitada do funcionamento do mercado. Faltava informação sobre praticamente tudo, e a cotação não era a exceção.

27/02/2012

Coordenar é preciso, mas não a qualquer custo

Sylvia Saes e Bruno Varella citam as vantagens de poder comparar as diversas opiniões dos envolvidos diariamente com a rotina da cafeicultura, por meio das publicações do CaféPoint. O artigo "O ´X´ da Questão" inspira o assunto desse texto e traz a seguinte questão: "qual é a natureza da integração da cadeia com a qual sonhamos" b-wii9gengc8>16/02/2012

Qual o valor da palavra?, por Sylvia Saes e Bruno Varella

Análise de Conjuntura de Mercado: "O que aqui criticamos não é exatamente a mudança de opinião ao longo de um governo, e sim a forma como os programas de governo são montados na atualidade. Arrisca-se muito pouco, define-se muito pouco; em resumo, grande parte da riqueza do debate político se perde em meio a considerações de equipes especializadas na criação na criação de uma imagem. Enfim, a homogeneização diminui a importância da urna."