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Expocafé 2025, que começou na terça (27), atualiza mecanização na cafeicultura de montanha

Evento, que acontece até 29 de maio no aeroporto de Três Pontas (MG), revê conceitos sobre a tecnologia

Publicado em: - 2 minutos de leitura

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A abertura da 28ª Expocafé, principal feira do agronegócio brasileiro voltada à cafeicultura, contou com a 14ª edição do Simpósio de Mecanização da Lavoura, organizado pela Ufla (Universidade Federal de Lavras), cujas palestras desse ano estimularam a revisão de conceitos sobre a mecanização da cafeicultura de montanha e a reforçaram a importância de sua execução planejada.

“Mecanizar não é rendimento [da lavoura]. É fazer bem feito, com segurança", disse Fábio Moreira da Silva, durante a palestra “Potencialidades e desafios da mecanização na cafeicultura de montanha". Um dos maiores desafios atuais na cafeicultura (e em outras culturas) é a falta de mão de obra no campo. Ao mesmo tempo, no Sul de Minas, 19% são lavouras de montanha. “Sul de Minas não é morro, é altitude", lembra Silva, referindo-se à qualidade reconhecida dos cafés da região, com altitude média de 950 m. Depois de retratar o início da mecanização na região, em 2005, até os desenvolvimentos tecnológicos atuais, o professor do departamento de engenharia da Ufla propôs o desenvolvimento de um programa de mecanização da cafeicultura de montanha, projeto que, entre outros objetivos, pretende desenvolver protocolos para a construção de terraços e plano de treinamento.

Detalhes sobre a construção de terraços e seus tipos, revisão de conceitos e preconceitos – como o de que máquinas prejudicam mais as plantas do que a colheita manual – tipos de equipamentos utilizados, período de terraceamento, adequação às variedades e compactação do solo foram apenas alguns dos temas explorados por dois outros palestrantes, o agrônomo e consultor Guy Carvalho e o André Reis, agrônomo, tecnólogo e especialista em gestão do agronegócio. Segundo Carvalho, “não há milagre na produção em montanha, mas uma visão do sistema como um todo”.

Além de abrigar palestras, o evento funciona como um espaço de desenvolvimento de negócios e difusão de tecnologias que impulsionam a cadeia cafeeira brasileira. Com expectativa de receber 20 mil visitantes, a Expocafé reúne produtores, técnicos, pesquisadores, empresas e lideranças de toda a cadeia cafeeira, além de 150 expositores de máquinas, equipamentos e insumos agrícolas. 

A quarta-feira (28) traz, novamente, uma programação intensa de palestras, e a quinta (29) será dedicada à 5ª edição da Expocafé Mulheres, espaço construído com base nas demandas das produtoras. A programação, que valoriza o papel feminino no campo, terá foco em inovação, tecnologia e equidade na cafeicultura.

A realização e promoção comercial são da Cocatrel e da Espresso&Co, com apoio da Universidade Federal de Lavras (Ufla) e da Prefeitura Municipal de Três Pontas.

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“Mecanizar não é rendimento [da lavoura]. É fazer bem feito, com segurança", disse Fábio Moreira da Silva, durante a palestra “Potencialidades e desafios da mecanização na cafeicultura de montanha". Um dos maiores desafios atuais na cafeicultura (e em outras culturas) é a falta de mão de obra no campo. Ao mesmo tempo, no Sul de Minas, 19% são lavouras de montanha. “Sul de Minas não é morro, é altitude", lembra Silva, referindo-se à qualidade reconhecida dos cafés da região, com altitude média de 950 m. Depois de retratar o início da mecanização na região, em 2005, até os desenvolvimentos tecnológicos atuais, o professor do departamento de engenharia da Ufla propôs o desenvolvimento de um programa de mecanização da cafeicultura de montanha, projeto que, entre outros objetivos, pretende desenvolver protocolos para a construção de terraços e plano de treinamento.

Detalhes sobre a construção de terraços e seus tipos, revisão de conceitos e preconceitos – como o de que máquinas prejudicam mais as plantas do que a colheita manual – tipos de equipamentos utilizados, período de terraceamento, adequação às variedades e compactação do solo foram apenas alguns dos temas explorados por dois outros palestrantes, o agrônomo e consultor Guy Carvalho e o André Reis, agrônomo, tecnólogo e especialista em gestão do agronegócio. Segundo Carvalho, “não há milagre na produção em montanha, mas uma visão do sistema como um todo”.

Além de abrigar palestras, o evento funciona como um espaço de desenvolvimento de negócios e difusão de tecnologias que impulsionam a cadeia cafeeira brasileira. Com expectativa de receber 20 mil visitantes, a Expocafé reúne produtores, técnicos, pesquisadores, empresas e lideranças de toda a cadeia cafeeira, além de 150 expositores de máquinas, equipamentos e insumos agrícolas. 

A quarta-feira (28) traz, novamente, uma programação intensa de palestras, e a quinta (29) será dedicada à 5ª edição da Expocafé Mulheres, espaço construído com base nas demandas das produtoras. A programação, que valoriza o papel feminino no campo, terá foco em inovação, tecnologia e equidade na cafeicultura.

A realização e promoção comercial são da Cocatrel e da Espresso&Co, com apoio da Universidade Federal de Lavras (Ufla) e da Prefeitura Municipal de Três Pontas.

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