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Exportação brasileira de café cai 28% em abril, mas receita cambial dispara

Apesar da redução no volume exportado, receita aumentou mais de 40%, impulsionada pelos altos preços internacionais do café e expectativa de safra recorde de conilon

Publicado em: - 1 minuto de leitura

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As exportações brasileiras de café tiveram queda de 27,7% em abril, comparadas ao mesmo mês do ano ado, totalizando 3,093 milhões de sacas de 60 kg, segundo dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Apesar da redução no volume, a receita obtida aumentou 41,8%, alcançando US$ 1,341 bilhão.

No acumulado dos 10 meses da safra 2024/25, as exportações ainda são recordes, somando 39,994 milhões de sacas, alta de 1,5% em relação ao período anterior, com receita de US$ 12,443 bilhões – crescimento de 56,3%.

O presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, destacou que a queda é natural para este período de entressafra, especialmente após volumes recordes exportados em 2024. “Até a entrada da safra de arábica, esperamos redução nas exportações. Ainda assim, os valores médios seguem altos, refletindo os preços internacionais”, afirmou.

Conilon pode ter safra recorde 

Ferreira ressaltou ainda a possibilidade de o Brasil colher a maior safra de cafés canéforas (conilon e robusta) em sua história, contribuindo para uma possível desaceleração dos preços ao consumidor. Condições climáticas recentes favoráveis também aumentam expectativas para uma boa safra de arábica.

Importação nos EUA cai, mas cresce no Japão 

Os Estados Unidos permanecem como o maior comprador do café brasileiro, apesar da queda de 11,2% nos primeiros quatro meses deste ano, adquirindo 2,373 milhões de sacas. Alemanha, Itália, Japão e Bélgica completam os principais destinos, com o Japão apresentando crescimento de 6,1%.

Cafés diferenciados exportados aumentam 6,7% 

O Porto de Santos lidera os embarques com quase 80% do volume exportado. Já os cafés diferenciados, certificados por qualidade superior ou sustentabilidade, representaram 23,6% das exportações totais no quadrimestre, registrando aumento de 6,7% em volume e quase o dobro em receita, chegando a US$ 1,413 bilhão.

O relatório completo está disponível no site do Cecafé

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As exportações brasileiras de café tiveram queda de 27,7% em abril, comparadas ao mesmo mês do ano ado, totalizando 3,093 milhões de sacas de 60 kg, segundo dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Apesar da redução no volume, a receita obtida aumentou 41,8%, alcançando US$ 1,341 bilhão.

No acumulado dos 10 meses da safra 2024/25, as exportações ainda são recordes, somando 39,994 milhões de sacas, alta de 1,5% em relação ao período anterior, com receita de US$ 12,443 bilhões – crescimento de 56,3%.

O presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, destacou que a queda é natural para este período de entressafra, especialmente após volumes recordes exportados em 2024. “Até a entrada da safra de arábica, esperamos redução nas exportações. Ainda assim, os valores médios seguem altos, refletindo os preços internacionais”, afirmou.

Conilon pode ter safra recorde 

Ferreira ressaltou ainda a possibilidade de o Brasil colher a maior safra de cafés canéforas (conilon e robusta) em sua história, contribuindo para uma possível desaceleração dos preços ao consumidor. Condições climáticas recentes favoráveis também aumentam expectativas para uma boa safra de arábica.

Importação nos EUA cai, mas cresce no Japão 

Os Estados Unidos permanecem como o maior comprador do café brasileiro, apesar da queda de 11,2% nos primeiros quatro meses deste ano, adquirindo 2,373 milhões de sacas. Alemanha, Itália, Japão e Bélgica completam os principais destinos, com o Japão apresentando crescimento de 6,1%.

Cafés diferenciados exportados aumentam 6,7% 

O Porto de Santos lidera os embarques com quase 80% do volume exportado. Já os cafés diferenciados, certificados por qualidade superior ou sustentabilidade, representaram 23,6% das exportações totais no quadrimestre, registrando aumento de 6,7% em volume e quase o dobro em receita, chegando a US$ 1,413 bilhão.

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